terça-feira, 27 de abril de 2010

Link para Wiki do Grupo B - Mashup

Clique aqui para ser redirecionado para a Wiki sobre Masuhp.

terça-feira, 13 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mapa Conceitual - Web 2.0

A partir dos estudos sobre os princípios em que se baseia a WEB 2.0, realizamos a criação de um mapa conceitual contendo os principais pontos desses princípos. Disponiblizamos o mapa elaborado abaixo:



Web 2.0 – Dados em uma escala épica



Na web 2.0 podemos considerar os dados tão importantes quanto às funcionalidades disponibilizadas. Os dados são hoje a matéria prima da grande produção de informações na Internet. A participação dos usuários nesse processo de geração de dados, participação que pode ocorrer de forma consciente (blogs, mashups, etc) ou inconsciente (“ad-sense”), tem papel importante na estrutura e evolução da chamada Web 2.0.

Como o próprio conceito de Web 2.0 prega, a interação com o público é uma fonte de dados importante para empresas como Amazon e Google, onde o “comportamento online” determina estratégias de marketing e vendas. Essas empresas são especialistas em coletar e armazenar grandes quantidades de dados, processá-los e disponibilizá-los. Tal procedimento tem gerado questionamento em relação à privacidade e direitos autorais, principalmente quando esses dados são coletados sem permissão ou consciência do usuário. Por outro lado, existem efeitos interessantes na participação consciente de usuários no processo de geração de dados. As pessoas tornam-se verdadeiros sensores do mundo, coletores de dados da vida real, disponibilizando suas experiências no mundo da Web. Um exemplo típico de participação consciente na produção de dados e informação está nos mashups, uma reunião de dados de diferentes fontes, organizadas segundo uma lógica ou contexto, criando um novo tipo de informação e agregando conhecimento.

Além das aplicações, ainda restam às redes sociais que também possuem uma enorme capacidade de aumentar o volume de dados presentes na rede. Nesse sentido, redes como o YouTube, que permite a postagem ilimitada de vídeos e também o Flickr, que fornece aparatos para a postagem rápida e eficiente de fotos pelos usuários, são ambientes cujo o conteúdo é praticamente incomensurável.

Existe uma percepção que tal volume de dados pode deixar os usuários “afogados”, daí a importância das ferramentas agregadoras de informação ou das API’s desenvolvidas por empresas, geralmente focadas em produtos que exploram os conceitos da WEB 2.0. Além disso, há obviamente a necessidade da existência de empresas como Amazon e Google capazes de fornecer a infra-estrutura necessária para conter a imensa escala de dados: a chamada computação nas nuvens. Basicamente trata-se da infra-estrutura que fornece os recursos de Tecnologia da Informação (processamento, armazenamento) na forma de serviços na Web (armazenamento/compartilhamento de dados na Web, ferramentas de colaboração na Web, etc). O acesso a alguns desses dados numa escala sem precedentes (como fotografias (Flickr), bookmarks (delicious), dados cartográficos (Google Maps), e também dados indexados, como a busca do Google) que a Web 2.0 disponibiliza, já estavam disponíveis na Web 1.0, mas não tão bem estruturados e centralizados.

Por fim, podemos dizer que a escala de dados está na mesma proporção da participação e acesso das massas no mundo da Internet. Fica claro o seu papel de geradora de dados (consciente ou inconsciente) cabendo às grandes empresas e desenvolvedores, a tarefa de processar, armazenar e disponibilizar na computação em nuvem esse grande volume de dados.